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domingo, 27 de maio de 2012

VINHO DO PORTO

Você conhece vinho do Porto?

O vinho do Porto é uma instituição. Sinônimo de vinho português pelo mundo teve uma presença marcante no Brasil durante o Império e a República. Até meados do século passado, era comum finalizar ou iniciar as refeições com um cálice desta bebida.



Elaborado com uvas típicas da região do Douro, e armazenado nas adegas de Vila Nova de Gaia (foto), ficou conhecido como Vinho do Porto a partir da segunda metade do século XVII por ser exportado a partir da cidade portuária de mesmo nome.

Certamente, você já bebeu algum Porto na vida, se é que não dá suas talagadas eventuais. A propósito, o Brasil é, hoje, o 11º maior mercado do Porto em todo o planeta. Mas o quanto você sabe sobre este fortificado único? 

1 - Para começar, um pouco de história. O vinho do Porto é a mais antiga denominação de origem controlada do mundo, e foi estabelecida pelo Marquês de Pombal.

2 - A Região Demarcada do Douro (RDD) localiza-se no nordeste de Portugal. A área cultivada, assim como na Borgonha, é composta de um mosaico de pequenos produtores, com seus vinhedos pendurados em belíssimos terraços que margeiam o Rio Douro. 

3 - São exportadas, atualmente, mais de 10 milhões de caixas (de 12 garrafas) de vinho do Porto pelo planeta. 

4 - A legislação do Douro produz vinhos fortificados do Porto. Mas, há grandes vinhos de mesa no Douro, brancos e tintos, e o Douro é famoso também por seus vinhos verdes.

5 - Em alguns Portos mais especiais os cachos das uvas são pisados em lagares. 

6 - O Porto é chamado de fortificado por conta de seu alto grau alcoólico obtido pelo acréscimo de aguardente vínica.

7 -Na cadeia alimentar dos vinhos do Porto, o Vintage é a jóia da coroa. Diz o ditado que o Tawny é uma obra do enólogo e o Vintage uma obra de Deus, já que depende das condições climáticas de um ano para ser declarado como tal. Tem baixíssima produção e safras certificadas pelo IVDP (Instituto do Vinho do Douro e do Porto). 

Um brinde!



PASSOS DE CRIAÇÃO DE UMA CONFRARIA DE VINHOS

DICAS IMPORTANTES DE  http://www.sommelierwine.com.br 

12 passos para criar uma confraria de vinhos

Quanto mais aprendemos sobre vinhos, mais temos vontade de provar novos rótulos e conhecer novas regiões. O problema é que para realizar todos estes desejos o custo começa a ficar caro. Nesta hora, a melhor coisa a fazer é reunir um grupo de amigos e montar uma confraria. A iniciativa é divertida, diminui o custo médio, além de proporcionar momentos de alegria e confraternização.
Veja os passos mais importantes para criar seu próprio grupo de degustação:
55  320x240 confraria1 12 passos para criar uma confraria de vinhos1 - O primeiro passo é reunir amigos com quem se tenha afinidade e que em comum tenham o apreço pelo vinho.
2 - Não podemos deixar de lado a criação de um nome para a confraria, que deve expressar o espírito do grupo. O ideal é fazer uma votação.
3 - É importante criar critérios para que não se perca o controle do grupo, por exemplo: tema dos próximos 3 meses, onde será a reunião, qual dia da semana, etc.
4 - Quanto ao critério, o ideal é que o grupo não seja menor que 6 e nem maior que 12 membros. Explico: se houver poucos participantes, a reunião perde conteúdo e sobra muito vinho. Se houver gente demais, há o risco de dispersão e uma garrafa fica insuficiente para todos.
5 - Evite improviso. Se cada um levar o que quiser, não vai funcionar. Alguém pode ficar decepcionado por trazer um vinho muito simples, ou se gabar de ter oferecido o mais caro, para isso é importante ter em mente um valor médio por garrafa.
6 - Os confrades devem estabelecer temas prévios, encarregar alguém da compra de todos os vinhos e apresentar a nota de compra, para que o valor seja devidamente rateado.
7 - Padronizem uma ficha de degustação que contenham espaços para: nome do produtor, safra, tipo de uva, proporção de cada uva (se houver mais de uma, deve ter região, país e sub-região). Não se esqueça de deixar um campo para observações pessoais.
8 - Use copos padronizados, o ideal é que cada confrade tenha sua própria maleta com número suficiente de copos.
56  320x240 confraria2 12 passos para criar uma confraria de vinhos9 - Documente os vinhos, sempre registre uma foto geral das garrafas, se possível crie um blog para que todos possam conferir as notas e os comentários.
10 - Procure fazer a degustação às cegas, envolvendo a garrafa em papel alumínio, para que o rótulo não influencie a escolha.
11 - Em cada edição da confraria deve haver um responsável que irá fazer uma breve apresentação do tema. Esta iniciativa estimula o estudo e ajuda a fixar o conhecimento.
12 - Não esqueça que sempre deve haver água para todos, e algo para comer. Evite, antes da degustação, comidas fortes, canapés picantes ou café.

sábado, 26 de maio de 2012

MONTANDO A CONFRARIA

João Felipe Clemente, em seu  http://falandodevinhos.wordpress.com, nos presenteou com essas preciosas palavras:

"Você já se perguntou sobre o que ter em mente quando da montagem de uma confraria?
 
Juntar um pessoal para tomar alguns bons vinhos, avaliá-los e/ou harmonizá-los, trocar idéias, enfim curtir esse mundo de Baco? Eu cá tenho as minhas idéias sobre isso, mas optei por dar uma viajada pela internet me deparando com este texto que me agradou muitíssimo e achei por bem compartilhar com você que está pensando em criar ou dar uma arrumada na sua Confraria. O texto é do dedicado e entusiasta, por tudo o que li em seu blog porque não o conheço pessoalmente, Osvaldir Castro publicado há quase dois anos, em Maio de 2009 no seu blog“Per Bacco”. Veja o que ele diz: “O vinho é a mais social das bebidas. Que tal você reunir um grupo de amigos e formar uma confraria? Alí vocês terão a oportunidade de trocar conhecimentos e informações e, principalmente degustar muitos e muitos vinhos, o que seria muito mais difícil de realizar sozinho. Algumas regrinhas precisam ser observadas para o êxito do empreendimento:
1. O grupo deve ter no máximo 10 membros, para que se possa fazer uma boa degustação
2. Um dos integrantes será escolhido para coordenar o grupo (pode ser chamado de coordenador, presidente ou ditador)
3. As reuniões poderão ser mensais, com as datas e locais escolhidos pelo grupo.
4. O horário estabelecido deve ser seguido rigidamente (quem se atrasar poderá ser multado – trazendo um vinho na próxima reunião.
5. O local escolhido deve ser ausente de odores (perfume nem pensar).
7. Deve ser fixada uma mensalidade, obrigatória, inclusive, para os faltantes (não deve haver nenhuma justificativa para a ausência).
8. O grupo deve utilizar uma ficha de avaliação, facilmente encontrada na internet, em sites de confrarias. Ela poderá, no inicio, ser adaptada e simplificada.
9. A degustação deve ser às cegas, com as garrafas embrulhadas em papel alumínio ou outro papel opaco, numeradas por um elemento estranho ao grupo.
10. O número ideal de garrafas é 5 (mais do que isso o álcool poderá fazer a diferença!)
11. A escolha dos vinhos deve obedecer a um critério estabelecido pelo grupo (tipo de uva, região, país,etc.)
12. O responsável indicado para a aquisição dos vinhos deverá pesquisar informações sobre os mesmos (detalhar região, tipicidade da cepa, informar sobre a vinícola,etc.)
13. As opiniões individuais devem ser sempre respeitadas, evitando-se polêmicas que não ajudam a enriquecer o cabedal enofílico (sic!)”

Agora, com relação á Confraria, que mais você acha que pode ser adicionado a essa receita? Eu vi, essa não lembro mais aonde, que o ideal é convidar pelos menos um mais endinheirado que é para ele levar o vinho caro!" 


CONFRARIAS E CLUBES DE GASTRONOMIA

Confrarias e clubes de gastronomia


Clube da Cozinha de Araxá

Reunindo as panelas e taças

Há muito a cozinha é considerado o cômodo preferido da casa. É lá onde, em família, tudo acontece. De um simples café com pão na chapa do fogão à lenha, quando o calor do fogo serve para aquecer os dias frios. É ainda um lugar de todos os assuntos, discussões, desavenças familiares, mas também de muitas alegrias. Esse conceito também tem sido vivenciado por pessoas que se reúnem em torno de uma temática gastronômica. São as chamadas confrarias, clubes e grupos de amigos que se juntam para compartilhar culturas da gastronomia no ambiente de uma cozinha.

O Clube da Cozinha de Araxá é um exemplo, pois foi da idéia do gourmet Fernando Braga, de reunir amigos e compadres para divulgar a culinária local, que no início dos anos 90 surgiu o clube. Atualmente, com vinte integrantes, eles participam de festivais gastronômicos e workshops no Brasil inteiro. Segundo Juninho Lemos, diretor do clube há dois anos, houve época em que contavam com dezenas de sócios. Contudo, hoje a seleção é criteriosa, pois estão em busca de uma cozinha mais elaborada. Para ser se associar, a diretoria analisa a lista de espera e escolhe um novo membro, desde que um dos integrantes esteja deixando o grupo.

O Clube realiza reuniões mensais, quando quatro associados preparam um jantar para os demais sócios e seus convidados. “Para quem gosta de culinária é um prato cheio, pois nossas reuniões acontecem em uma cozinha profissional do Senac, onde tem sempre um profissional da entidade acompanhando, além de chefs de outras localidades”, completa Lemos.

O Clube da Cozinha de Araxá já é reconhecido em eventos gastronômicos, como o Festival Destrincho do Porco e o Velório do Boi. O primeiro é um festival de comida típica, preparada em grandes tachos de cobre, com vários cortes de carne suína cozinhados na sua própria gordura, lentamente sobre fogo de lenha. Já no Velório do Boi, um boi inteiro é espetado e assado durante 24h. O momento reúne curiosos em torno do animal que é velado pela noite toda, ao embalo dos contadores de causos e uma tradicional cachaça.
As mulheres também tem se incorporado à cultura gastronômica como algo prazeroso para valorizar a convivência. É o caso da Confece, Confraria Feminina da Cerveja em Belo Horizonte. A Confraria foi criada no dia 08 de março de 2007, numa degustação em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Desde então, por sugestão do proprietário da casa, as confreiras passaram a se reunir mensalmente resgatando uma longa tradição: o envolvimento feminino na cultura cervejeira. “Os dois primeiros encontros foram conduzidos pela beer sommelier Cilene Saorin, que veio especialmente de São Paulo para aguçar os paladares mineiros”, conta a confreira Juliana Pimenta.

Encantadas pelas novas descobertas e pelo enorme universo que se abria, as mulheres se organizaram e criam um estatuto que regulamenta o ingresso de novas integrantes e estabelece os projetos do grupo. “Nosso objetivo é reunir estudiosas e admiradoras da cerveja com a finalidade de promover e estimular a cultura e o hábito da sua degustação – o que é muito diferente do consumo desenfreado da bebida”, explica Juliana.

No ano passado, a Confece iniciou a produção de sua primeira cerveja, a Conceição, elaborada e orientada pelo mestre cervejeiro Marco Falcone e assessorada pelo cervejeiro Sérgio Lima Santos. “O nome forte faz referência a uma cerveja consistente e de grande personalidade. Dar o nome de uma mulher à cerveja é também uma forma de homenagear as primeiras produtoras da bebida”, completa Juliana.

VIM, VINHO, VENCI...

Nosso tema, nosso lema!
Vem comigo!